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A Família e Nossa Visão de Mundo.

  • Foto do escritor: Alessandra Hartveld
    Alessandra Hartveld
  • 13 de fev.
  • 2 min de leitura

Terapeutas, em várias ocasiões, costumam criar um genograma que funciona como uma representação da árvore genealógica emocional.

A trajetória das famílias, estendida por inúmeras gerações, evidencia padrões que se repetem ao longo do tempo. Embora os fatores genéticos desempenhem um papel importante, é claro que as famílias transmitem suas perspectivas de vida de uma geração para outra. Essa visão de mundo se transfere dos pais para os filhos e, a partir desse ângulo, as decisões e suas consequências se perpetuam. Assim como observamos determinados aspectos do mundo através de uma lente específica, outros detalhes podem escapar à nossa percepção.


Um passo crucial para tornar essa transição verdadeiramente significativa é reconhecer a parcialidade da lente que herdamos de nossas famílias e culturas, através da qual tomamos decisões e enfrentamos suas consequências. Se tivéssemos surgido em um contexto diferente, com pais que valorizassem princípios distintos, nossa visão do mundo seria completamente alterada. A lente que nos foi oferecida moldou uma vida condicionada, que não expressa quem realmente somos, mas sim como fomos ensinados a interpretar a vida e a fazer escolhas.


Todas as gerações tendem a se deixar levar por uma visão centrada no ser humano, acreditando que sua interpretação do mundo é superior à de outros.

Assim, acabamos aderindo à ideia de que a nossa forma de enxergar o mundo é a única possível, a correta, raramente questionando a natureza limitante da nossa percepção.

Compreender essas influências é um passo vital no processo terapêutico junguiano, pois permite que os indivíduos se desvinculem de padrões repetitivos e redescubram seu verdadeiro eu.


Alessandra é psicóloga Junguiana e atende presencialmente em Hong Kong e online para outras localidades.


A família
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