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Amor Imperfeito: Entre Feridas e Luz

  • Foto do escritor: Alessandra Hartveld
    Alessandra Hartveld
  • 28 de fev.
  • 1 min de leitura

O amor não é sempre confortável; na verdade, o casal não se forma pela perfeição. Pelo contrário, a profundidade e a mística do amor nos deixam despidos diante do outro, com todas as feridas abertas à luz. No amor, as feridas que carregamos se revelam, e é pela ferida que a luz pode entrar. Não podemos esperar ser perfeitos no amor; tanto que, quando alguém nos diz que nos ama, no fundo sentimos uma dúvida que ecoa dentro de nós. Precisamos ouvir, repetidamente, que somos amados. Essa vulnerabilidade é, na verdade, a nossa força.


É fundamental que deixemos de lado essa lógica da perfeição que muitas vezes nos aprisiona. Precisamos do outro para nos encontrarmos em nossa própria verdade; isso é verdadeiramente maravilhoso, pois se trata de uma experiência espiritual profunda que nos coloca de cara com a realidade—aquilo que é tanto frustrante quanto extraordinário.


O casal não se constrói na perfeição; pelo contrário, esse é o lugar de transformação, um espaço de trabalho interno onde podemos explorar nossas falhas e inseguranças. É nesse espaço que podemos crescer juntos, aprendendo a aceitar e acolher nossas imperfeições, fortalecendo assim nosso vínculo.

Amor

Alessandra é Psicóloga Junguiana atende presencialmente em Hong Kong e online para outras localidades.

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